Renascimento Cultural e Científico (Séculos XIV-XVI).
Humanismo: visão otimista do homem x pessimismo da Idade Média. O homem passa a ser visto como um ser dotado de uma série de capacidades, destinado à luz, às grandes obras, ao conhecimento.
Movimento urbano e burguês: O Renascimento não ocorreu para todas as classes das sociedades européias. Quem tinha acesso às artes e ciências eram aqueles que podiam pagar por elas.
Nacionalismo: Nesse período se constituem os Estados Nacionais europeus (coalização entre burguesia e reis para diminuição dos poderes dos antigos senhores feudais). As línguas locais são recuperadas na linguagem erudita.
Retomada da cultura clássica: A cultura greco-romana é revisitada e influencia grandemente toda a produção da época. Ela pode ser vista desde os temas abordados e formas escolhidas (na arte) até a revitalização das ciências.
Antropocentrismo: O homem passa a estar no centro do mundo (em contraposição ao teocentrismo da Idade Média, que colocava Deus no centro). "O homem é a medida de todas as coisas".
Ideal de universalidade: conhecimento de todas as coisas. Leonardo da Vinci é uma figura exemplar desse ideal: conhecia Astronomia, Mecânica, Anatomia, projetou diversas máquinas, além da dedicação à pintura e escultura.
Renascimento científico: racionalismo, empirismo, observação direta. Os avanços científicos durante o período do Renascimento são incontestáveis e foram conseguidos por meio de uma mudança de metodologia: a experimentação permitiu que o homem buscasse um conhecimento mais preciso da realidade.
Texto base: PETTA, N. L., OJEDA, E. A. B. "O Renascimento". In: História: Uma abordagem integrada. São Paulo: Moderna, 1999, pp. 54-57.